O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) lançou, no dia 12, os dados do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de maio, enquanto o Dieese, revelou o novo valor da cesta básica. Ambos subiram em comparação com o mês passado e ambos têm muita importância para os trabalhadores da saúde.
O INPC de maio, acumulado nos últimos 12 meses, ficou em 3,34%. Este é o índice utilizado pelo Sinsaúde para o cálculo do reajuste, que está sendo defendido na Campanha Salarial de 2024 – “A gente luta com você” – mais um aumento real de 8%, que somados chegam a 11,34%.
“É com este índice que vamos para as negociações e é com esta meta que vamos conquistar valorização salarial para nossa categoria”, afirma a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento.
Já o valor da cesta básica, calculada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), é uma pesquisa regional da evolução do preço de diversos produtos consumidos pelas famílias que ganham de 1 a 5 salários mínimos. Em São Paulo, os alimentos básicos apresentaram o maior custo em todo o Brasil (R$ 826,85). A pauta de reivindicações apresentada pelo Sinsaúde aos patronais e às empresas requer uma cesta básica no valor de R$ 837.
“A cesta básica é um benefício que garante a segurança alimentar dos trabalhadores. Não está garantida na lei, mas está presente nos acordos e convenções assinadas pelo Sinsaúde”, lembra o diretor Jurídico, Paulo Gonçalves.
A campanha salarial deste ano também busca manter as conquistas históricas da categoria, como o Feriado da Categoria, o Auxílio-Creche, o Salário de Ingresso, entre outros. Também quer avançar em outras, como na Jornada Especial de Trabalho, propondo 150 horas mensais ou 30 horas semanais para Enfermagem, Higiene/Limpeza e outros, com 6 folgas, e 40 horas para Administrativo, além de Plano de Saúde Familiar, Licença-Maternidade de 180 dias com estabilidade de 60 dias, Licença Paternidade, Atendimento Psicológico e auxílio para filhos com deficiência.